Carnaval é uma festa voltada para a folia, alegria, diversão e muita paquera. Os foliões esperam ansiosos por essa época do ano, mas o grande problema é que acabam abusando de bebidas alcoólicas, drogas e se esquecendo dos cuidados preventivos contra a propagação de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), também conhecidas como DST’s (Doenças Sexualmente Transmissíveis).

O que é DST?


DST é a sigla usada pelos médicos para identificar um conjunto de diferentes doenças que têm como característica comum o fato de serem transmitidas de um indivíduo a outro principalmente por meio do contato sexual.

O fato de uma doença ser classificada como DST não significa que a pessoa a contraiu por meio do sexo desprotegido. As DSTs podem, de modo geral, ser DSTs transmitidas pelo contato com secreções e com o sangue de uma pessoa que possui a doença.

A sífilis, por exemplo, é uma das DSTs mais comuns, sendo que ela pode ser passada de mãe para filho durante o nascimento da criança.

Tipos de DSTs:

Aids: causada pela infecção do organismo humano pelo HIV (vírus da imunodeficiência adquirida). O HIV compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar adequadamente sua função de proteger o organismo contra as agressões externas, tais como: bactérias, outros vírus, parasitas e células cancerígenas;

– Cancro mole: também chamada de cancro venéreo, popularmente é conhecida como cavalo. Manifesta-se através de feridas dolorosas com base mole;

– Condiloma acuminado ou HPV: é uma lesão na região genital, causada pelo Papilomavirus Humano (HPV). A doença é também conhecida como crista de galo, figueira ou cavalo de crista;

– Gonorréia: é a mais comum das DST. Também é conhecida pelo nome de blenorragia, pingadeira, esquentamento. Nas mulheres, essa doença atinge principalmente o colo do útero;

– Clamídia: também é uma DST muito comum e apresenta sintomas parecidos com os da gonorréia, como, por exemplo, corrimento parecido com clara de ovo no canal da urina e dor ao urinar. As mulheres contaminadas pela clamídia podem não apresentar nenhum sintoma da doença, mas a infecção pode atingir o útero e as trompas, provocando uma grave infecção. Nesses casos, pode haver complicações como dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas (fora do útero), parto prematuro e até esterilidade;

– Herpes: manifesta-se através de pequenas bolhas localizadas principalmente na parte externa da vagina e na ponta do pênis. Essas bolhas podem arder e causam coceira intensa. Ao se coçar, a pessoa pode romper a bolha, causando uma ferida;

– Linfogranuloma venéreo: caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão genital de curta duração (de três a cinco dias), que se apresenta como uma ferida ou como uma elevação da pele. Após a cura da lesão primária surge um inchaço doloroso dos gânglios de uma das virilhas. Se esse inchaço não for tratado adequadamente, evolui para o rompimento espontâneo e formação de feridas que drenam pus;

– Sífilis: manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após um certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada. Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias;

– Tricomoníase: os sintomas são, principalmente, corrimento amarelo-esverdeado, com mau cheiro, dor durante o ato sexual, ardor, dificuldade para urinar e coceira nos órgãos sexuais. Na mulher, a doença pode também se localizar em partes internas do corpo, como o colo do útero. A maioria dos homens não apresenta sintomas. Quando isso ocorre, consiste em uma irritação na ponta do pênis.

Quais são os sintomas de DST?

Cada tipo de DST apresenta um conjunto de sintomas diferentes, de acordo com a doença contraída pelo paciente.

Alguns desses sintomas podem ser dor na região genital, ardência ao urinar, feridas que surgem nos genitais e no ânus, verrugas localizadas, bolhas, coceira na região e eliminação de secreções diversas por meio dos genitais.

Para ter um diagnóstico preciso e correto de DST, é preciso ir ao hospital e passar em uma consulta com o médico ginecologista, no caso das mulheres, e com o médico urologista, no caso dos homens.

Geralmente, a DST tem cura, sendo que a trilha de tratamento a ser seguida depende da doença que foi contraída pelo indivíduo. Algumas condições, como a AIDS, vão precisar de um tratamento que pode durar toda a vida.

Além disso, algumas DSTs podem apresentar sérias complicações, que precisam ser tratadas o quanto antes.

DST: Curta o Carnaval com responsabilidade!

A melhor maneira de evitar os transtornos da infecção por DST é a prevenção. Confira como se cuidar:

- Use preservativo (há distribuição gratuita em diversos locais da cidade e inclusive nos postos de saúde) durante as relações sexuais, inclusive durante o sexo oral, para prevenir o contágio por DSTs e também evitar uma gravidez indesejada.

- Evite compartilhar objetos pessoais como instrumentos de manicure, pinças, aparelhos de depilação entre outros. - Evite trajes de banho úmidos por períodos longos, tome um banho logo após voltar da praia ou piscina. Essa medida evita as doenças causadas por fungos, como a candidíase.

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